Encontro reuniu proprietários de 13 mil caminhões que empregam 20 mil trabalhadores
Chapecó (17/07/2013) – A sobrevivência dos transportadores de cargas está ameaçada. A situação que já não era nada favorável piorou no último ano consequência da lei 12.619 regulamentadora da profissão do motorista. A legislação, mesmo necessária, estabeleceu condições que colocam em dúvida a manutenção da atividade. A turbulência, as incertezas, a conjuntura do segmento e as necessárias providências, foram temas debatidos em encontro nacional realizado em Chapecó.
Os transportadores rodoviários de cargas de vários Estados criaram uma comissão especial para encaminhar medidas que viabilizem a sequencia do trabalho desse grupo econômico. Na avaliação do o presidente do sindicato das Empresas de Transporte de Carga e Logística de Chapecó Deneraci Perin, o encontro dos proprietários de 13 mil caminhões e responsáveis por mais de 20 mil empregos “foi muito produtivo”. O Sitran sediou o evento em parceria com o Setcom (sindicato das empresas) de Concórdia. A coordenação dos trabalhos coube ao assessor jurídico do Setcom Ederson Vendrame.
Participaram entidades sindicais, grandes e pequenos empresários do setor de transporte de cargas frigorificadas de Santa Catarina e representantes de entidades e empresários do Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Tocantins, Pernambuco e Rondônia. Além de Chapecó e Concórdia, presença dos sindicatos de Videira, Catanduvas e Joinville.
Viabilizar o transporte – A comissão com maiúscula representatividade nacional e aprovada por unanimidade vai defender a pauta reivindicatória da categoria economia. A atuação será junto ao Governo Federal, Congresso Nacional e entidades representativas nacionais dos embarcadores. “Vamos elaborar, discutir e debater questões que colocam em riscos a atividade no país”, disse o presidente da Fetrancesc (Federação das Empresas de Transportes de Santa Catarina) Pedro de Oliveira Lopes, escolhido para presidir o grupo.
Entre uma série de outros temas, na pauta da comissão encontram-se pontos como reposição de fretes, infraestrutura Nacional, subsídios de impostos, lei do pedágio, subsídio ao óleo diesel, renovação de frota e carência nos Finames. Um dos principais objetivos é fazer com que os embarcadores assumam suas responsabilidades perante a lei 12.619, que requer flexibilização para se tornar exequível.
Agora no recesso do Congresso Nacional estão sendo alinhavados os temas políticos e assim que as atividades da Câmara e Senado forem retomadas a comissão estará em Brasília para iniciar as negociações.
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Fotos: Apreensivos com a situação os empresários do setor estão mobilizados
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Assessoria e Imprensa Sitran